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Casos de dengue em Jundiaí saltam de 12 para 2.888

Dados comparam o ano de 2018 com 2019

O aumento do número de casos de dengue em Jundiaí é preocupante, quando comparado o ano de 2018 com 2019. De acordo com dados do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo (CVE-SP), a quantidade de ocorrências autóctones (doença transmitida dentro da cidade) e importadas, saltou de 12 para 2.888, no período mencionado.

O Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018, último divulgado, aponta a situação do município como alerta para a doença. O índice de infestação predial, os chamadores criadouros do mosquito, foi de 1,6 em Jundiaí. Para o indicador ser satisfatório não pode ser maior que 1,0, segundo a metodologia do LIRAa.

“O resultado do levantamento indica que é necessário dar mais atenção nas ações de combate ao mosquito. A prevenção não pode ser interrompida, mesmo no período mais frio do ano”, alertou o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Osnei Okumoto. Segundo o secretário, a continuidade das ações é importante para manter baixos os índices de infestação, justamente para quando chegar a época de maior proliferação.
“Assim será possível manter a redução do número de casos” explicou.

LIRAa
O Levantamento Rápido de Índices por Aedes aegypti (LIRAa), é um instrumento fundamental para o controle do vetor e das doenças (dengue, zika e chikungunya). Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de criadouro predominante. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito.

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