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Em meio à pandemia, Hospital Municipal de Americana sofre com falta de estrutura

Unidade é única opção municipal da cidade para tratar pacientes com Covid-19

Não há médicos suficientes e liberação de corpos é demorada. Funcionários denunciaram situação

Em meio à pandemia, o Hospital Municipal Waldemar Tebaldi, em Americana, sofre com falta de estrutura para atender pacientes internados com coronavírus.

Uma técnica de enfermagem chegou a registrar um boletim de ocorrência por conta da ausência de médicos e enfermeiros no setor semi-intensivo e da demora na liberação de corpos.

De acordo com a denúncia, o plantão no último final de semana não tinha enfermeira e nem médico especialista para realizar os procedimentos necessários em uma unidade semi-intensiva. Ainda segundo a técnica de enfermagem, a solução do hospital foi tirar um médico do ambulatório e colocar para atender pacientes com Covid-19, o que é considerado um risco.

A profissional disse que oito pacientes estavam entubados na unidade em estado crítico e ficaram sob responsabilidade de apenas três técnicos de enfermagem. Na sexta-feira (17), 23 dos 35 leitos estavam ocupados.

O Sindicato dos Servidores Municipais confirmou as denúncias e informou que a falta de profissionais pode piorar o quadro dos pacientes que procuram o local, que é a única alternativa publica para tratamento do novo coronavírus na cidade.

Resposta
A Prefeitura de Americana informou que a empresa que fazia a contratação e a gestão dos médicos e enfermeiros era terceirizada e teve o contrato rompido. A segunda colocada no processo de licitação será chamada para iniciar a operação, disse o Executivo.

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