Cidades da região de Campinas aumentam em até 90% demanda por oxigênio hospitalar

Cidades da região de Campinas aumentam em até 90% demanda por oxigênio hospitalar

Valinhos está entre os municípios com o maior consumo

A piora na pandemia do coronavírus gerou aumento na demanda por oxigênio hospitalar de até 90% e cidades da região de Campinas. O produto é indispensável no tratamento de pacientes com Covid-19 e não há relato de desabastecimento.

Esta semana, Valinhos chegou a precisar pegar emprestado de clínica veterinária cilindros para reabastecimento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), além de ter recebido um empréstimo de cinco cilindros por parte da vizinha Vinhedo.

O número de casos confirmados da doença nos 31 municípios já passa de 184 mil, foram cerca de 4,5 mil óbitos.

A situação da falta de cilindros de oxigênio relatada essa semana pela Secretaria de Saúde de Valinhos se refere à UPA 24 horas. Houve um acréscimo de até 60% no consumo diário de oxigênio entre janeiro e início de março

Os dois hospitais da cidade são particulares – Santa Casa tem leitos SUS e Galileo atende convênios médicos, e estão com 100% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid desde o início do ano.

A administração da Santa Casa informou que o consumo de oxigênio passou de 700m³ antes da alta de internações para 1,5 mil m³ por dia, uma diferença de 114%.

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